Fonte: criadouroliveira O denominado "choque luminoso" em canários ocorre, sobretudo, em pássaros alojados em canaris de pouca luminosidade. Portanto uma "doenca" que atormenta a grande maioria dos criadores pois, em geral são adaptados locais nas respectivas residências para o desenvolvimento desta apaixonante criação, e não construídos locais próprios para os canários. Ao longo dos anos, entretanto, embora o choque luminoso seja a causa de numerosas e sentidas perdas no diversos canaris, não existia um tratamento eficiente contra o mesmo. A experiência de vários criadores produziu atitudes paliativas de alguma eficiência apenas nos choque brandos, que serão apresentados a seguir. Este artigo tem por objetivo a descrição de um novo tratamento que deverá vir a ser bastante empregado, pois até o momento apresentou 100% de eficiência nos choques denominados graves, isto é, em choque que seriam fatais aos pássaros caso não fosse administrado o tratamento. Ocorrência e Formas O choque luminoso quando acontece, ocorre de forma imediata caso, ao transportar os pássaros, verifique-se uma marcante diferença de luminosidade de um ambiente para outro. Como exemplo, podemos citar casos que aconteceram após o transporte de canários, em geral feito em pequenas caixas do canaril para os locais de exposição dos diversos clubes e vice-versa. Contudo, a sua maior incidência acontece quando os pássaros são levados para o banho de sol ou na sua volta para o alojamento. Situação que é muito agravada no período de cria, pelo maior tempo de permanência dos canários nos seus alojamentos de baixa luminosidade, portanto tornando-se mais sensíveis às mudanças. O choque luminoso apresenta-se desde as formas mais brandas, portanto mais comuns, até as formas mais graves, em geral fatais. As formas brandas apresentam os seguintes sintomas: piar rápido e contínuo, abertura do bico e grande diminuição da mobilidade do pássaro, que se posiciona no fundo da gaiola, demonstrando perda de equilíbrio para permanecer no poleiro. As formas graves ou fatais, mais raras, representam a progressão das formas brandas de início dos choques, para quadros com os seguintes sintomas: crises convulsivas contínuas, movimentos rápidos e giratórios da cabeça, movimentos contínuos de uma asa e uma pata, perda do controle motor das asas e patas. A intensidade e frequência desses sintomas ou levará o canário a uma invalidez permanente ou ao óbito imediato. Os casos de invalidez levarão, também, os canários à morte, por falta de apetite e/ou dificuldades para uma alimentação conveniente, em um prazo de alguns dias até superior a um ano. Por outro lado, nos casos de óbito imediato, isto é, num período de poucas horas após o início do choque, observa-se a ocorrência de hemorragia, ou seja, a eliminação de sangue pelo bico do pássaro, talvez de origem pulmonar. Tratamento das Formas Brandas A experiência de vários grandes criadores indica que quanto mais precoce a ajuda ao canário em choque melhor. Para tanto, procuram evitar a fixação do pássaro no estado de choque, transportando-o para um local com luminosidade menos expressiva, molhando a sua cabeça, mexendo com o mesmo para alterar o centro de atenção do canário. Ressalta-se que estas atitudes são paliativas e válidas somente para os choques luminosos brandos, nos quais existe uma recuperação rápida do pássaro. Tratamento das Formas Graves Considerando uma associação com tratamentos empregados em seres humanos, foi elaborado um tratamento experimental para as formas graves do choque luminoso. Da mesma forma que as atitudes paliativas mencionadas anteriormente, o tratamento deve ser empregado ao notar-se as primeiras convulsões, sendo que consite na aplicação de um benzodiasepinico, isto é, um calmante com diazepam, Válim, Lorax, Somalium, Lexotan, Nitrepaz, etc. nas suas formas de comprimidos ou injetáveis. É recomendável uma solução "caseira" constituída, por exemplo, de 1/4 de comprimido de 5 mg de qualquer dessas grodas, o qual maceramos em aproximadamente 10 ml de água destilada ou filtrada e aspiramos o líquido sobrenadante para uma seringa de insulina, facilmente adquirida em qualquer farmácia. Esta solução será administrada por via oral, diretamente no bico do pássaro, na arazão de 3 a 5 unidades da seringa. O efeito deste trataqmento se faz notar após alguns minutos da sua administração, como a parada das convulsões. Como efeito colateral, extremamente benéfico por sinal, ocorre o adormecimento do pássaro. Após esse período de sonolência, variável em função da dose ministrada do grau de gravidade do choque, bem como da resistência do canário, o mesmo retorna gradativamente a sua atividade normal completamente recuperado. Conclusões Foi verificado, ao longo dos últimos anos, resultados excelentes com o método descrito, obtendo 100% de sucesso nas ocorrências de formas graves de choque luminoso. Espero que todos os criadores que venham a utiliza-se deste tratamento tenham igual êxito e propiciem um retorno das suas experiências para que possamos avaliar melhor o método. Fonte: Ave Domestica |
quarta-feira, 23 de março de 2011
CHOQUE LUMINOSO EM CANÁRIOS
segunda-feira, 21 de março de 2011
O FUNGO DE UNHA
Fonte: Paulo Cantoni Muitos criadores de canários já tiveram a desilusão de ver um potencial campeão, aquele canário que se destacava na cor, de repente imprestável. Muitos juizes já tiveram o desprazer de desclassificar belos pássaros pela mesma razão. Já julguei exposições de canários em que mais de 10% dos pássaros foram desclassificados por serem portadores de micoses em dedos. Já vi fungos de unhas em pássaros em todo o Brasil ma não nas proporções que ocorrem em Santa Catarina. |
O fato deve ser relacionado às condições climáticas, principalmente à umidade do ar. Uma consistente observação a favor desta hipótese é que a doença é mais comum nas cidades próximas de rios e mar. É mais freqüente no fim do verão ou do outono, mas na época, a superpopulação nos criadouros é grande. É proporcionável que a doença seja transmissível, pois, é comum vários pássaros de um mesmo gaiolão estarem contaminados. Manifestação Clinica A doença é de difícil reconhecimento nas suas faces iniciais porque o pássaro afetado só levanta a pata doente nas fases adiantadas, quando a unha geralmente está irremediavelmente perdida. O início, por vezes é caracterizado por lesões brancas ou amarelas ou engrossamento da ponta do dedo comprometido, fatos comuns a doenças das patas dos canários. Geralmente o que caracteriza o quadro é a presença de uma lesão verrugosa que se inicia dentro da matriz da unha e, em poucos dias, recobre toda a unha. Neste estágio a unha já está morta e não observa-se o filete sanguíneo que a nutre. A lesão se destaca. Em alguns casos, pode haver contaminação secundária resultando em septicemia e morte do pássaro. Diagnóstico Laboratorial O diagnóstico de laboratório é difícil, pelo alto custo dos exames e por não dispormos em nosso meio, laboratórios com prática em micologia ornitológica. Por analogia com o que praticamos no diagnósticos estiológico dos onicomicoses humanas, enviamos para exame micológicos, microscopia e cultura, raspando de unhas de canários doentes. Todas as amostras tiveram resultado negativo, isto é, os fungos não eram encontrados na superfície das lesões. Decidimos, então, enviar para exame histológico dedos amputados. Como os resultados foram interessantes, serviram de motivação para que, embora reconhecendo nossas limitações, escrevêssemos este artigo. O estudo das lâminas coradas pela técnica de hematoxilinaeosina e pela técnica de Grocott (persquisa de fungos através de impregnação pela prata), mostrou processo inflamatório crônico como edema, extasia e congestão de vasos sanguíneos e a presença de formas fúngicas em hifas curtas e blastosporos, sugestivas de Tinea verrucosum que acomete seres provocando lesões cerucosas. Outra característica marcante é a ausência do filete vasculo-nervoso que nutre a unha. Caso o problema persista em nosso criadouro, vamos tentar a cultura do fungo na matriz do dedo amputado onde encontra-se o principal foco. Tratamento Quando percebemos a lesão verrugosa recobrindo a unha, geralmente não há mais tratamento eficaz que recupere o dedo. Os cremes e pomadas a base de imodazólicos são pouco eficientes, pois não alcançam os fungos que estão localizados na matriz da unha. Os que alcançam melhores resultados são a base de oxiconazol (oceral) e bifonazol (mycospor). Os esmaltes para uso humano, com alta concentração do princípio ativo, comum o usaram para unhas e o loceryl, pelas mesma razões, também apresentam eficácia reduzida. O tratamento que apresenta melhores resultados, embora cause espanto, é a imersão da pata afetada em ácido sulfúrico a 50% por 20 ou 30 segundos, seguido a lavagem de água corrente. Este procedimento é inócuo, e não restitui o aspecto normal da unha, mas impede a evolução. Nas onicomicoses humanas, várias drogas usadas por via oral são eficazes no tratamento da doença como os imidazólicos (cetaconazol, flucanazol e itraconazol), a griseofulvina e a terbinafina quando usados por meses. Nos canários, como não conhecemos o metabolismo destes medicamentos (absorção, níveis sanguíneos, metabolização, concentração em tecidos queratinados como pele e unhas e vias de excreção), torna-se difícil determinar corretamente as dosagens e o tempo de uso. Já experimentamos usar em nossos canários o cetoconazol (cetonax, nizoral) na dose de 1gr, 5 comprimidos triturados, e o itraconazol (sporanox, itranax) 4 cápsulas de 10mg por kg de farinhada seca, por pelo menos 3 meses, Os resultados curativos foram muito pobres, mas algumas unhas onde a doença estava nos estágios iniciais recuperaram o aspecto normal. É importante ressaltar, que a incidência do novos casos no plantel diminuir bastante, tendo o medicamento agido preventivamente. |
Fonte: Ave Domestica |
RENOVAÇÃO DO AR DO CRIADOURO
Fonte: Wuttembergo Dantas Pereira de Melo Um criadouro bem estruturado, em todos os seus parâmetros, é objeto de admiração de todos. Demonstra à primeira vista o perfil de seu proprietário, espelhando o prazer que decorre de uma paixão, uma eterna busca de novos conhecimentos, uma preocupação constante com a saúde de todos que vivem ou transitam por ele. A saúde do criadouro esta ligada diretamente à renovação do ar, muitos criadores pensam, por desconhecimento, que abrindo uma grande janela em seu criadouro, ou duas janelas em posições apostas, resolverão de uma vez com os problemas decorrentes da renovação de ar. Porém, isso traria conseqüências desastrosas à saúde dos pássaros, decorrente da formação de uma corrente de ar contínua sobre os mesmos. |
Estes procedimentos são totalmente incorretos. Para entender mais, observe o seguinte: 1. Ao entrar no criadouro pela manhã respire fundo e sinta se o ar está pesado, com um odor característico mais acentuado. Você espira seguidamente? 2. Verifique se existem fungos sobre as fezes dos pássaros e alimentos. 3. Verifique se existem fungos nos cantos do piso, nas paredes, principalmente nas curvas, abaixo e acima da janela. 4. Verifique se na pintura das paredes aparecem com sinais de Saponificação, que são manifestações de manchas na superfície pintada, ou Desagregamento, que se caracteriza pela destruição da pintura que se esfarela juntamente com partes do reboco. Se um destes quatro itens for observado, sua renovação de ar esta inadequada. A causa geral é a ocorrência de pressão estática, mantendo a umidade ambiental parada, dotando, o ambiente de condições ideais a instalação e proliferação dos mais diversos tipos de organismos alergênicos (organismos que produzem as mais diversas manifestações alérgicas em homens e animais). Além disso, um ambiente mau ventilado, diminui a vida útil de bens e utensílios existentes no local. A solução será adotar no ambiente uma ventilação forçada, retirando assim o ar interior poluído, repondo e renovando-o, através de um ou mais ventiladores, de acordo com as necessidades apresentadas. Para tal, serão fundamentais os seguintes itens: 1. O criadouro deve ser fechado em sua parte superior for forro ou laje. 2. Calcular com precisão o número de renovações necessárias a cada hora, e definirmos qual tipo de ventilador será utilizado. Para isso, será necessário que tenhamos as medidas, cúbica dos ambientes e o lay-out de sua edificação. 3. O ventilador deverá estar acompanhado de um controlador cuja função, será liga-lo por um período de tempo de acordo com o número previsto de renovações/hora. A razão de tais procedimento é evitar, através de sucção forçada, a concentração de micro partículas em suspensão no ar, como esporos e micélios de fungos, ácaros, etc., encontrados em abundância nos ambientes úmidos, fechados e rico em nutrientes, como é o caso dos criadouros, casas de campo, praia, porões, residências construídas no fundo do terreno, sem saída de ventilação, etc. Os organismos alergênicos em suspensão ou alérgicos inalantes são os principais responsáveis pela inflamação alérgica respiratória dos pássaros e do tratador. É importante dotar-se de conduta preventiva, procurando eliminar os fatores de risco envolventes, não somente aos pássaros, como também o tratador, familiares, visitantes dentre outros. E o que é a alergia? São reações exageradas que o organismo sofre quando entra em contato com determinadas substâncias (alérgenos), mesmo em quantidades pequenas. Os alérgenos estão presentes em praticamente todos os ambientes intra-domiciliar ou extra-domiciliar em menor ou maior quantidades, sensibilizando de imediato portadores de síndromes alérgicas ou induzindo nosso sistema imunológico a reações. Fungos e Ácaros Os principais alergênicos encontrados no criadouro de pássaros são:Fungos – Também conhecidos pelo nome de mofo, bolor ou bolores, podendo ser parasitas ou saprófitos, que se alimentam de substâncias mortas. Normalmente se instalam em ambientes com umidade estática (parda) e rico em nutrientes. Especialistas acreditam que estes são responsáveis por 2/3 das alergias respiratórias em decorrência da inalação de esporos ou micélios de fungos em suspensão no ambiente. As toxinas de fungos são liberadas sobre as sementes, contaminando-as. Estas substâncias são excrementos de fungos, e altamente tóxicas para as aves. De acordo com o volume ingerido pela ave, a toxina poderá ser letal, e quando não, poderá trazer sérios problemas de saúde aos pássaros. No tratador, a doença causada pelo fungo é chamada Aspergilose decorrente do fungo Aspergillus fumigatus. O tratador poderá ser acometido de Aspergilose broncopulmonar alérgica, resultante de uma reação inflamatória subaguda, podendo o quadro se evoluir para Aspergilose aguda evasiva, ou Aspergilose necrotizante crônica (mais rara). Ácaros – São Ectoparasitas microscópicos que se proliferam em ambientes úmidos (acima de 60%) e em temperaturas entre 18 e 26o C. Sua alimentação se baseia em fungos, fibras orgânicas, descamação de pele humana, animal, penas dentre outros. O principal alérgeno dos ácaros é encontrado em suas fezes: São os esporos sua média de vida é em torno de 90 dias. Seu tamanho varia de 100 a 300 micrômetros. Dentre os Ácaros mais atuantes nos pássaros podemos citar: Ácaro que ataca todo o corpo do pássaro (Dermanysus gallinae) Causa sérios danos à criação. De acordo a quantidade de ácaros, que se infesta no pássaro, o animal pode ser levado rapidamente a anemia e, senão à morte. Ácaro da sarna podal dos periquitos (Knemidokoptes pilae) Há inflamação e exsudato inflamatório nas patas e bico que desaparecem, dando formação a um tecido esponjoso. Ácaro da sarna podal dos canários (Knemidokoptes jamaicencis) As fêmeas destes microorganismos escavam galerias nas patas, onde há a formação de crostas, sendo que estas ficam repletas de ácaros em diferentes fases de desenvolvimento. Ácaro do canhão das penas das aves (Syrongophilus bipectinata) As penas ficam repletas de material seco e acumulado, onde se encontram os ácaros. As penas caem e pode haver inflamação. No periquito, ataca a base das penas, ocasionando a queda das mesmas, deixando as áreas cheias de crostas. Ácaro dos sacos aéreos (Sternostoma tracheacolum) São os mais comuns, existindo pelo menos 38 espécies de ácaros isolados nestas vias. Instalando-se nos sacos aéreos, traquéia e narinas fixam-se na parede formando nódulos de inflamação. Produzem os seguintes sintomas: acesso asmático repentino, respiração penosa, sibilante, com assobio, acesso de tose com expectoração, plumagem em desalinho, abertura do bico sincronizado com os movimentos respiratórios, dentre outros. Em relação às doenças causadas por esses microorganismos, podemos ainda citar a doença causada pela inalação do pó das sementes, fato que acontece diariamente por muitos tratadores, quando cuidam de seus criadouros. O pó das sementes, são agentes broncocostritores complexos, pois apresentam na sua constituição, além de seus componentes, contaminantes como fungos, ácaros, bactérias, insetos, excretas de roedores e pássaros, 5 a 15% de dióxido de sílica. Várias afecções respiratórias são atribuídas à poeira das sementes: asma, rinite, conjuntivite, doença pulmonar obstrutiva crônica, alveolite alérgica extrínseca e febre de cereais (“grain fever”) (WARREN et al., 1983). Conclusão – É importante adotar uma conduta preventiva no criadouro, para que nosso hobby se torne um eterno prazer. |
Fonte: Ave Domestica |
COMO AVALIAR UM CANÁRIO
Fonte: Transcrito Boletim UCCC 1991 A reunião harmônica de todos os caracteres "ideais" em um mesmo canário é o que se poderia chamar de "sucesso absoluto". Porém, isto não é tão fácil. Deve-se, então aprender a observar bem o exemplar sob mira, comparando-o com o maior número para que se possa realmente selecionar um bom espécime. Como nem sempre todos os detalhes são possíveis de se encontrar em uma mesma ave, é oportuno avaliar-se conjuntamente as qualidades do casal que se pretende formar. Pode-se, assim, obter em ambos, complementarmente, os aspectos desejados, cujo conjunto certamente se manifestará na prole, por inteiro. A partir daí trabalha-se em função do padrão que se pretenda alcançar. |
Basicamente, tem-se como necessária, em um bom exemplar, as seguintes qualificações: CABEÇA: deve ser arredondada, perfeitamente harmônica com o bico e o pescoço, os olhos bem centrais, devem ser redondos e transmitir vivacidade. BICO: este deve Ter a cor do canário (claro ou escuro), ser curto e largo em sua base. No aspecto da cor, exceção se abre, apenas, para os marfins, ágatas, canelas, pastéis e isabelinos. PESCOÇO: em forma de cilindro e curto, compondo em harmonia com o tórax e a cabeça. PEITO: largo e arredondado, combinando com o resto do corpo. DORSO: reto, em linha com o pescoço e a cauda. ASAS: perfiladas e aderentes ao corpo, sem entrecruzamento e sem exagero na cobertura da base da cauda. CAUDA: unida e em forma de "M", em linha reto com o dorso. PATAS: ausência de escamas e sem exposição de músculos, na cor do pássaros (linha clara ou escura). PLUMAGEM: sem falhas cromáticas, compacta, brilhante e sedosa, com pureza e intensidade de cor. TAMANHO: entre 13 e 15 centímetros, medidos da base do bico ao final da cauda. De resto, é recomendável saber-se algumas informações acerca da origem do pássaro e, se adulto, quanto ao seu desempenho como reprodutor, se já o foi. |
Fonte: Ave Domestica |
VERDE, AZUL, COBRE TOPÁZIO, IDENTIFICANDO
Fonte: Eliane Seixas
O Fator Topázio provoca redução e modificação na tonalidade da eumelanina negra da plumagem, tornando seu desenho reduzido e com tonalidade castanho escuro.
O Fator Topázio provoca redução e modificação na tonalidade da eumelanina negra da plumagem, tornando seu desenho reduzido e com tonalidade castanho escuro.
Desenho – estrias castanho de largura média, tendo as bordas claras das penas.
Envoltura – cinza.
Patas, unhas e bico – claros
Critérios de julgamento nos Canários de Cor
Fonte: José Ferreira (Juiz OMJ - Canários de COR) - Os canários de cor lipocromica ( sub plumagem branca), têm a particularidade de possuírem o factor de inibição das melaninas e são julgados por “VARIEDADE e CATEGORIA”.* LIPOCROMOS 1 – VARIEDADE (Lipocromo) |
Este termo refere-se à cor lipocrómica possuída pela ave a examinar pelo Juiz. As variedades reconhecidas pela COM, são distribuídas por seis cores: A) Expressão lipocrómica máxima – Amarelo e Vermelho; B) Inibição parcial do lipocromo – Branco Dominante; C) Inibição total do lipocromo – Branco Recessivo; D) Diluição do pigmento lipocromino (Mutação) – Amarelo Marfim e Vermelho Marfim. A) Amarelo e Vermelho – Para julgar estas duas variedades temos de considerar o grau de pureza, teor quantitativo e a uniformidade do lipocrómo que a ave possui. Devemos preferir os canários que apresentem uma pureza perfeita do lipocrómo, acompanhada duma expressão máxima e de uma uniformidade total na cor. Na variedade Amarelo, devemos sempre de preferir a tonalidade limão. B) Branco Dominante – C) Branco Recessivo – Existem três espécies de Branco, o Branco Recessivo, Branco Marfim e Branco Dominante – Para os brancos em geral os critérios de julgamento “Variedade” e “Categoria” são agrupadas estas duas rubricas, considerando a pontuação máxima global de 55 pontos, segundo os critérios da COM. C) Amarelo Marfim e Vermelho Marfim – Para julgar estas duas variedades, temos que ter em conta o grau de pureza, a diluição e a uniformidade do lipocromo. Temos que preferir exemplares que apresentem um grau de pureza lipocromico perfeito, uniformidade e diluição máxima. 2 – CATEGORIA Este termo refere-se à repartição do lipocromo, determinado pela natureza e à estrutura da pena. * CATEGORIAS RECONHECIDAS o A) Intenso; o B) Nevado; o C) Mosaico. A) Intenso – Aqui as aves não podem apresentar nenhuma marca de formação de Nevado, o pigmento lipocromo deve estender-se até à extremidade da pena. B) Nevado – Devemos preferir as aves cuja escamação (nevado) seja nítida, curta e uniforme por todo o corpo da ave. C) Mosaicos – Macho (Tipo 2) – Os preferidos são as aves que apresentem uma mascara bem definida, delimitada com localização lipocromica intensa nas zonas de eleição (mascara, encontros, rabadilha e peito, com os olhos situados no interior da máscara, fazendo lembrar o pintassilgo. As remiges devem ser o mais branco possível, rabadilha bem colorida e delimitada, com o peito a mostrar por transparência uma zona colorida e bem separada da máscara e dos flancos e baixo-ventre branco, cor de giz. Fêmeas (Tipo 1) – Devemos preferir as aves que apresentem uma localização lipocromica intensa e bem delimitada nas zonas de eleição (linha dos olhos, ombros, rabadilha, sendo o resto do corpo de cor branco giz. NB: No que diz respeito aos canários melanicos a categoria mosaico, vai influenciar o desenho: - Estrias melanicas na cabeça; - Lipocromo ausente nas inter-estrias. * FACTOR INO OU SATINÉ Todos os canários lipocromos INO ou SATINE têm olhos vermelhos. Esses exemplares devem ser julgados com os mesmos critérios dos restantes lipocromos. * CRITÉRIOS DE JULGAMENTO NAS MELANINAS CLÁSSICAS * MELANINAS: A melanina é constituída por pigmentos escuros (negros ou castanhos) que se encontram em certas células dos vertebrados, à qual se deve a cor da pele, cabelos e penas nas aves. Nos canários podemos encontrar três tipos de melanina: Eumelanina negra, Eumelanina castanha e Fhaeomelanina. Os canários de cor melanica (Sub-plumagem pigmentada) serão julgados por “TIPO” – “VARIEDADE” – “CATEGORIA”. No que diz respeito à VARIEDADE e CATEGORIA os critérios serão proporcionalmente os mesmos que são adoptados para os lipocromos. No que diz respeito ao TIPO define a natureza e o grau de pigmentação das melaninas do exemplar. * TIPOS OU SÉRIES RECONHECIDOS PELA COM * Melaninas oxidadas * 1) Negro; * 2) Castanho. * Melaninas Diluídas * 3) Ágata; * 4) Isabel. 1) NEGRO – Existem na variedades Branca, Amarela e Vermelha, com a possibilidade do Marfim - Estes canários apresentam uma máxima oxidação dos pigmentos melanicos. A oxidação do Negro manifesta-se nas patas, unhas e bico. As penas dos ombros, asas e cauda devem ser fortemente coloridas de negro, as costas, flancos e cabeça devem apresentar estrias pretas sobre um fundo fortemente oxidado. 2) CASTANHO – Existem nas variedades Amarelo, Branco e Vermelho, com possibilidade do factor de diluição do Marfim. Estes canários, transformam a eumelanina negra em eumelanina castanha, dando origem ao pigmento melanico castanho completamente oxidado, ou seja nas tonalidades e expressões máximas, característica do facto de desaparecer o pigmento preto. 3) AGATA – Existem nas variedades de cor Branco, Amarelo e Vermelho, com a possibilidade do Marfim. 4) ISABEL - Este tipo de exemplares não provêm de nenhuma mutação propriamente dito, mas sim de uma combinação do Castanho e do Ágata, que, mediante um fenómeno genético denominado “crossing-over”deu origem a estes exemplares. Desenho idêntico ao tipo Negro, constituído pelas estrias dorsais que partem do cimo das costas e estendem-se até às grandes penas, cobrindo as asas. Ao contrario do Negro, a cor das estrias é castanha, as marcas das remiges são as penas acentuadas, estrias bem marcadas e simétricas nos flancos que deverão ser da mesma cor tonalidade melanica que as costas, cabeça e peito. Expressão máxima da melanina eumelanina castanha. As características típicas do Ágata, são a presença simultânea do pigmento melanico negro diluído, devendo apresentar uma margem cinzenta-pérola nas extremidades das retrizes e remiges, estrias nas costas, flancos e bigodes, junto às mandíbulas. Devemos ter em atenção que a diluição no Ágata varia entre largos limites, podendo transformar-se gradualmente para uma oxidação exagerada, com unhas e bicos um pouco oxidados, característica atípica do ágata, penalizante nos julgamentos. Nos Ágatas as marcas de diluição devem ser bem visíveis, essencialmente nos rebordos das penas, estas devem ser claras, cor de cinza, devendo desaparecer a eumelanina castanha, existindo a concentração máxima do negro. As estrias nas costas e flancos devem ser bem marcados e simétricos. O desenho na cabeça é muito importante no Ágata, sendo constituído por uma calota preta nos intensivos, cinza escuro nos nevados e por estrias finas e curtas no mosaico. As sobrancelhas devem ser privadas de melanina, apresentando a concentração máxima de pureza do lipocromo, devendo apresentar bigodes com a concentração máxima de melanina bem visíveis, as patas unhas e bico, serão de cor de carne e as inter-estrias, devem apresentar uma boa expressão de lipocromo, excepto nos mosaicos. As características típicas da Isabel são o de apresentar apenas a eumelanina castanha fortemente reduzida por um factor de diluição. Esta diluição deve ser uniformemente visível sobre o manto sem manchas claras em determinados pontos, tais como nos flancos ou extremidades das remegis e rectrizes. O dorso deve apresentar um desenho (estrias) como do tipo Ágata, curtas e finas, com uma ligeira marcação nos flancos. A inter estria deverá permitir a expressão do lipocromo. O Isabel apresenta-se nas cores lipocromicas branco recessivo, branco dominante, amarelo, amarelo marfim, vermelho e vermelho marfim na categoria Intenso, nevado e Mosaico, o bico, patas e unhas são de cor clara e os olhos são pretos. O Isabel poderá ser afectado pela mutação satiné, possuindo um desenho melanico perfeitamente marcado. Este desenho é formado por eumelanina castanha com um desenho idêntico ao Isabel e ausência total de feomelanina. Deverá apresentar entre o desenho um lipocromo de fundo completamente limpo e luminoso. O subplumagem é de cor bege claro, o bico, patas e unhas são de cor clara e os olhos são vermelhos. * NAS SÉRIES NEGRO, CASTANHO, AGATA E ISABEL, FACTORES DE DILUIÇÃO QUE DERAM ORIGEM ÀS SEGUINTES MUTAÇÕES: * - NEGRO – Negro Pastel, Negro Opala, Negro Topázio, Negro Eumo e Negro Ónix; * - Castanho – Castanho Pastel, Castanho Opala, Castanho Eumo e Castanho Ónix; * - Ágata – Ágata Pastel, Ágata Opala, Ágata Topázio, Ágata Eumo, Ágata Ónix; * - Isabel – Isabel Pastel e Isabel Opala, (A mutação Isabel Opal não é julgada em exposições dado o grau de diluição apresentado fénotipicamente fazer parecer que se trata de uma ave lipocromica). * NOTA: O factor pastel asa cinzenta só actua sobre as aves da série negra. E o factor satiné só actua sobre as séries diluídas (ágata e Isabel). * Negro Pastel – Existem nas cores lipocromicas, Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. A mutação pastel caracteriza-se por uma redução das eumelaninas e a dispersão da phaeomelanina. Esta diluição modifica a totalidade do desenho e transforma o negro em cinzento antracite, não podendo haver descoloração nas remiges e rectrizes. As estrias devem ser diluídas, finas e curtas. O bico, patas e unhas, devem ser uniformes, de uma só cor e o mais escuro possível. * ASAS CINZENTAS - O negro pastel “ Asas cinzentas” caracteriza-se por uma super diluição da parte média da pena, com concentrações de eumelanina negra localizado nas extremidades das regiges e retrizes. As marcas claras de diluição, situam-se em todas as penas, apresentando nas costas um desenho em forma de lunulas de cor cinza pérola e localizações negras em forma de grão nas estremidades. Sobre as remiges e retrizes a diluição da parte central e a concentração da eumelanina negra nas extremidades das penas, deixam aparecer um negro evidente associado a um cinza pérola. A extremidade negra das remiges deve ser bordada com uma orla com o máximo de um centímetro, sendo ligeiramente inferior esta orla nas retrizes. As patas, unhas e bicos devem ser de cor uniforme e o mais escura possível. * Castanho Pastel – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. A acção da mutação pastel exercida sobre o canário castanho clássico, dá origem a uma notável redução na estrutura fhaeomelanica e à dispersão da eumelanina castanha, apresentando nestes canários uma cor castanha escura por todo o corpo, com expressão mínima no desenho, e as remegis e rectrizes a apresentarem um determinado grau de diluição, apenas os intensos apresentam desenho. O bico, patas e unhas devem ser de cor de pele e a sub plumagem é de cor castanha * Ágata Pastel – Quando a mutação pastel aparece sobre um canário ágata a débil estrutura fhaeomelanica deste é sensivelmente reduzida, com tendência para desaparecer, dando origem aos exemplares considerados óptimos. Estes canários possuem unicamente uma estrutura melanica negra com uma aurelea de diluição, produzida pela mencionada ausência total da fhaeomelanina, sendo esta diluição bastante acentuada nas remiges e rectrizes, apresentando uma cor com o tom cinza pérola. O bico, patas e unhas devem ser de cor de pele, sendo a sub plumagem cor cinza. * Isabel Pastel – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. As características típicas são o de apresentar um pigmento melanico castanho fortemente diluído até completo desaparecimento do desenho, devendo este ser apenas perceptível. A presença do factor óptico associado à diluição favorece o aparecimento de um ligeiro desenho nos intensos e mosaicos. O bico, patas e unhas devem ser cor clara, com a sub plumagem bege muito claro. * OPALA – Este carácter aparece por mutação genética, modificando a estrutura da pena e tranforma os grânulos de eumelanina negra em cinza azulado, eleminando por completo a eumelanina castanha e a fhaeomelanina. Estes últimos poderão apresentar-se unicamente em alguns exemplares das séries negras e Ágatas. O factor opala é um factor de refracção por excelência, pelo que na realidade deverá falar-se de ambos os factores (Opala e Refracção) modificarem a estrutura da pena. * Negro Opala – Existem no Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. As características típicas são o de apresentarem um factor de redução melanica que só deverá influenciar o manto (penas principais e plumagem), deixando inalterada a característica fundamental dos negros, ou seja a completa oxidação das patas e do bico e manifestação máxima da melanina negra com tonalidade cinza azulada, desaparecendo quase por completo a estrutura fhaeomelanica, aparecendo o lipocromo de fundo extremamente luminoso, sub plumagem cinza pérola. * Castanho Opala – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. As características típicas destas aves são o de o factor opala provocar o quase desaparecimento total da estrutura melanina, tanto a fhaeomelanica como a eumelanica, devendo deixar evidentes ligeiras estrias castanhas sobre um fundo oculto. O bico, patas e unhas são de cor de pele. * Ágata Opala – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. A sobreposição do factor opala na diluição do ágata, dá origem a um canário similar ao negro opala, mas mais diluído. As melaninas no dorso, cabeça e flancos permanecem intactos, isto é da mesma forma e tamanho do ágata clássico, mas com uma tonalidade de cinza pérola azulado. O lipocromo de fundo, por ausência da fhaeomelanina, deve ser muito luminoso. O bico, patas e unhas, são cor de pela, com a sub plumagem cor de cinza pérola azulado. * Isabel Opala – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do factor Marfim. Nestas aves o factor Opala provoca o desaparecimento quase total das estruturas melanicas ( fhaeomelanina e eumelanina castanha), fazendo parecer uma ave lipocromica, só algumas pessoas mais experientes serão capazes de distinguir alguns vestígios melanicos no manto e sub plumagem, somente nas remiges poderá adivinhar-se alguns vestígios de fhaeomelanina. * TOPÁZIOS – Esta mutação teve origem em canários INOs, o que explica a fhaemelanina muito importante nestas aves. Esta mutação, contrariamente aos INOs, cuja melanina aparece na periferia das penas, nos castanhos e ágatas esta é praticamente inexistente. Estas aves apresentam uma melanina bem visível nos negros e ágatas, concentrando a eumelanina negra no centro das penas (Axe), foram denominados por canários de melaninas centrais. Os primeiros topázios a aparecerem tinham ainda bastante eumelanina castanha e fhaeomelanina, com o decorrer dos anos esta mutação veio cada vez mais a aperfeiçoar-se e hoje é das mutações mais belas, com contrastes bem definidos. Esta mutação caracteriza-se pela modificação na produção da eumelanina e por a concentração da mesma em redor do canal medular das penas, deixar aparecer largos contornos nas grandes penas. A presença do factor óptico favorece notavelmente os mosaicos, por terem um melhor contraste no desenho. Apesar destas aves quando nascem terem os olhos vermelhos com o decorrer dos dias estes vão ficando escuros. * Negro Topázio - Esta mutação existe nas cores lipocromicas Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. A eumelanina típica do negro topázio é de cor de negro chocolate (cor pele de castanha) e similar ao negro clássico, com presença mínima de phaeomelanina, permitindo um bom contraste e contornos claros nas remiges e rectrizes. Os flancos devem ser bem marcados. Olhos são negros. Na mutação topázio da série negra, chamo a atenção para a cor do bico, patas e unhas serem de cor de carne. * Ágata Topázio – Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. O desenho na cor das melaninas é antracite, mais claro que nos negros, com a presença de phaeomelanina o mais reduzida possível. Os contornos das grandes penas devem ser claros, amplos e largos, com os flancos bem marcados. O bico, patas e unhas são cor clara e os olhos são negros. * Castanho e Isabel Topázio – Pela experiência que temos e por indicações da COM/OMJ, não nos permite actualmente estabelecer os Standards destas séries. * EUMOS – A mutação Eumo caracteriza-se por uma redução da eumelanina negra nos negros e ágatas e da eumelanina castanha nas aves da série castanha, e ausência da fhaeomelanina de forma a permitir uma nítida cor de fundo. O desenho dos Eumos é idêntica à dos clássicos com melanina ligeiramente mais fina. * Negro Eumo – A eumelanina deve ser negra com uma ligeira redução (negro-gris) e ausência da fhaeomelanina. Os flancos devem ter a presença de estrias de cor antrancite e desenho como os clássicos, um pouco menos larga. As remiges serão bem marcadas, o bico, patas e unhas são de cor clara e olhos avermelhados. Existem nas cores lipocromicas Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. * Castanho Eumo – A eumelanina é castanha com ausência da fhaeomelanina. Os flancos devem ser bem marcados com estrias castanhas e o desenho deve ser idêntico ao dos clássicos mas com estrias mais finas. As remiges devem ser bem marcadas, o bico, patas e unhas devem ser de cor clara. Os olhos são de cor avermelhados. * Ágata Eumo – A eumelanina é negra um pouco reduzida de cor cinza, com ausência da fhaeomelanina, estrias bem marcadas nos flancos e desenho comum dos ágatas clássicos com melanina um pouco mais fina. As remiges bem marcadas, olhos, patas e bico de cor clara e olhos vermelhos. * Isabel Eumo – Nesta série por falta de experiência não há possibilidades de estabelecer standard. * ONIXES – A mutação ONIX, caracteriza-se por uma modificação da disposição da eumelanina no interior das penas, dando uma tonalidade as estrias mais marcadas e bem visíveis com o desenho dos clássicos. Existem nas cores Branco, Amarelo, Vermelho e possibilidade do Marfim. * Negro Ónix – Caracteriza-se pela ausência da fhaeomelanina, o desenho é idêntico aos dos clássicos com uma tonalidade ainda mais negra, as remiges e retrizes devem ter uma cor o mais uniforme possível. O bico, patas e unhas devem ser o mais negro possível. * Castanho Ónix – A ausência da fhaeomelanina deve ser visível, o desenho é idêntico à dos clássicos com uma tonalidade ainda acentuada, as remiges e retrizes devem ter uma cor o mais uniforme possível. O bico, patas e unhas devem ter a cor de pele. Olhos negros. * Ágata Ónix – A ausência da fhaeomelanina deve ser bem visível, o desenho é idêntico à dos ágatas clássicos com uma tonalidade de cor cinza bem acentuada, as remiges e retrizes devem ter uma cor o mais uniforme possível. O bico, patas e unhas são de cor clara, e olhos negros. * Isabel Ónix - Nesta série por falta de experiência não há possibilidades de estabelecer standard. * JULGAMENTO DOS MELANICOS INOS O factor INO é caracterizado pela inibição das melaninas negras, apresentando apenas as melaninas castanhas (Phaeo Melanina). Como todos os melanicos, os Inos são julgados por Tipo, Variedade e Categoria. O factor Ino afecta os Tipos das séries Negras, Castanha, Ágata e Isabel. Para os Ágatas e Isabeis, sofrem uma inibição quase total das melaninas, o julgamento será efectuado segundo critérios dos lipocromicos. Para os Negros e Castanhos as características típicas tendem em evoluir no mesmo sentido dos primeiros, subsistindo ainda algumas diferenças ao nível da pigmentação das remiges e das rectrizes. Por isso, os seus desenhos melanicos deverão exprimir um fenotipo cuja principal característica é ser o contraste observado entre as melaninas e a parte lipocromica. As características típicas dos Negros e Castanhos Inos são o de apresentar a melanina castanha sob a forma de escamação da testa às rectrizes, o peito será pigmentado com os os flancos, o bico e as patas são de cor clara e olhos rubis, aos quais chamamos PHAEOS. A perfeita escamação será o resultado de um bom equilíbrio entre uma pigmentação máxima e uma estrutura de pena adequada, permitindo a transferência dessa melanina da parte central para a periferia da pena (paheomelanina). O contraste torna-se evidente quando essa parte central é totalmente desguarnecida de melanina, contrariamente ao rebordo da pena, que apresenta a phaeomelanina. * JULGAMENTO DOS MELANICOS SATINES O factor Satiné, caracteriza-se pela inibição da melanina negra, deixando aparecer a melanina castanha ao nível do eixo central das penas (raquis) sob a forma de estrias a melanina castanha é ausente ao nível das inter-estrias, como todas as melaninas, os Satinés serão julgados por TIPO, Variedade e Categoria. Para as duas ultimas, reporta-se aos critérios de julgamento dos canários lipocromos mas com uma notação própria das melaninas. O factor Satiné só se exprime nos Ágatas e Isabeis, nos Ágatas geralmente não apresentam estrias, ao contrário os isabeis que apresentam estrias bem marcadas, existindo assim dois fénotipos de Satinés, sendo apenas os segundos reconhecidos pela COM. CRITERIOS DE JULGAMENTO, RELATIVO À PLUMAGEM, TAMANHO, FORMA, PORTE E IMPRESSÃO. * Plumagem – A ave tem que ter a plumagem completa, uniforme, lisa, concisa e sedosa. As penas devem recobrir-se, sobrepondo-se, com as remiges e retrizes completas e intactos. * Tamanho – O tamanho no canário de cor, pode variar entre os 13 e 14 cm, devendo as aves muito pequenas ou muito grandes ser penalizadas. * Forma - Uma ave excelente deve apresentar as condições seguintes: * - Cabeça – Redonda e larga, bico curto e cónico, olhos brilhantes, vivos e dispostos na linha imaginária superior ao fecho do bico, pescoço atarracado e proporcionado em relação ao comprimento do corpo, com reforço da base de implantação no tronco. * - Costas – Largas e cheias. Devem formar um único e harmonioso bloco com as asas que devem apoiar-se naturalmente e simetricamente sobre a base da cauda. * - Peito – Arredondado sem ser muito pesado. Visto de frente, o peito aparece-nos largo e potente. * - Tronco – Não muito gordo, nem magro e débil, deve ser harmonioso com o pescoço e cabeça, dando ao conjunto uma impressão de potência e ao mesmo tempo de elegância e beleza. * - Cauda – Nem muito comprida, nem muito curta, de harmonizar-se com o comprimento do corpo. Não deve abrir-se demasiado na sua extremidade, devendo imitar o rabo de andorinha. * - Membros inferiores – Robustos e sólidos com dedos fortes e bem seguros ao agarrar o poleiro. * - Porte – Por porte entende-se a forma como a ave se apresenta na sua gaiola. Deve-se notar que muitas vezes a forma e o porte completam-se reciprocamente, influenciando-se um ao outro. Um canário cuja forma seja má, dificilmente tem um bom porte e vice-versa. Um excelente porte pode resumir-se em três palavras: Força, Vivacidade e Activo. Em estado de calma o canário deve apresentar a linha, corpo-cauda direita e continua e definir em relação ao poleiro um ângulo de aproximadamente 45º. * - Impressão – Em relação a este termo, temos que considerar as condições de saúde e higiene da ave, como a soma de todos as outras rubricas, tendo em consideração no seu conjunto a sua unidade estética. Teremos com certeza uma excelente impressão duma ave, se para além da sua beleza, também se apresentar limpo e em perfeito estado de saúde. Temos de penalizar a presença de sujidade na cauda ou no corpo, saúde deficiente, lesões nas pernas ou nas patas. No entanto, não se deve prestar demasiada atenção a eventuais marcas de sujidade que podem ser causadas por gaiolas de exposição em mau estado higiénico ou sanitário. |
Fonte: Ave Domestica |
PROPRIEDADES DA BABOSA E O SEU USO EM CANÁRIOS
A Babosa (Aloe vera) é uma planta medicinal extremamente conhecida e utilizada no mundo inteiro. Pertence a família das Liliáceas (Liliaceae).
Propriedades Medicinais: antibacteriano, antiinflamatório, antifúngico, biogênico, colagogo, demulcente, emenagogo, emoliente, hepático, laxativo, purgante, rejuvenescedor, tônico estomacal, vermífugo.
O poder da Aloe vera é extremamente incrível. Queimaduras profundas tratada com esta planta, algumas vezes conseguem evoluir para uma queimadura de menor grau em poucos dias. Durante as últimas décadas, diversos estudos foram realizados em todo o mundo a fim de se investigar diversas propriedades da Babosa, planta em formato de cacto. .
A Babosa é muito útil para o tratamento de cortes e feridas, acne, coceiras, manchas na pele, picadas de insetos, dores musculares, problemas digestivos, artrite, sinusite e asma, além do já citado combate eficiente à queimaduras, seja por fogo ou raios solares.
Estudos já concluiram que a Babosa fortalece o sistema imunológico e tem ação anti-inflamatória e antiviral
Como Usar Babosa (Formas de Utilização):
Existem vários formas de se utilizar a Babosa (Aloe vera), dentre elas se destacam:
Gel: Pesquisadores modernos identificaram vários motivos pelo qual o gel da Babosa estimula a cicatrização de feridas, vez que o gel da Aloe tem propriedades antibacterianas, antifúngicas e antivirais, além de compostos que ajudam a prevenir a infecções de feridas. Ele também tem imunoestimulantes e compostos anti-inflamatórios, estimulando a síntese de colágeno e a regeneração da pele. O gel da Babosa contém vitaminas C e E, além do mineral zinco, o que ajuda a curar feridas de todos os tipos. Usa-se parte do gel extraído da folha da babosa para ser utilizada na higiene diária. Geralmente os produtos vendidos à base da Babosa possuem forma pouco concentrada. o gel só deve ser usada externamente.
In Natura: Aplica-se a folha da Aloe vera diretamente sobre as queimaduras e as feridas, sobre a pele seca, as infecções por fungos e as picadas de insetos. Pode-se tomar duas colheres por dia.
Pomada: Para obter a pomada, deve-se abrir várias folhas de Babosa para obter uma grande quantidade do gel da planta. Após isso, deve-se fervê-lo até que se forma uma pasta espessa. Deve-se guardar em frascos limpos e em local fresco. O modo de utilizar é o mesmo das folhas.
Tônico: O gel da babosa fermentado com mel e especiarias é empregado como tônico e auxilia contra a anemia, problemas digestivos e hepatite. Inalações: O gel da planta ajuda a combater a congestão bronquial.
OBS: EU JÁ FIZ VÁRIOS TESTES DA BABOSA IN NATURA NOS PÉS DOS MEUS CANÁRIOS E TAMBÉM APÓS A REMOÇÃO DE CISTO DE PENAS OBTENDO RESULTADOS SATISFATORIOS.
Propriedades Medicinais: antibacteriano, antiinflamatório, antifúngico, biogênico, colagogo, demulcente, emenagogo, emoliente, hepático, laxativo, purgante, rejuvenescedor, tônico estomacal, vermífugo.
O poder da Aloe vera é extremamente incrível. Queimaduras profundas tratada com esta planta, algumas vezes conseguem evoluir para uma queimadura de menor grau em poucos dias. Durante as últimas décadas, diversos estudos foram realizados em todo o mundo a fim de se investigar diversas propriedades da Babosa, planta em formato de cacto. .
A Babosa é muito útil para o tratamento de cortes e feridas, acne, coceiras, manchas na pele, picadas de insetos, dores musculares, problemas digestivos, artrite, sinusite e asma, além do já citado combate eficiente à queimaduras, seja por fogo ou raios solares.
Estudos já concluiram que a Babosa fortalece o sistema imunológico e tem ação anti-inflamatória e antiviral
Como Usar Babosa (Formas de Utilização):
Existem vários formas de se utilizar a Babosa (Aloe vera), dentre elas se destacam:
Gel: Pesquisadores modernos identificaram vários motivos pelo qual o gel da Babosa estimula a cicatrização de feridas, vez que o gel da Aloe tem propriedades antibacterianas, antifúngicas e antivirais, além de compostos que ajudam a prevenir a infecções de feridas. Ele também tem imunoestimulantes e compostos anti-inflamatórios, estimulando a síntese de colágeno e a regeneração da pele. O gel da Babosa contém vitaminas C e E, além do mineral zinco, o que ajuda a curar feridas de todos os tipos. Usa-se parte do gel extraído da folha da babosa para ser utilizada na higiene diária. Geralmente os produtos vendidos à base da Babosa possuem forma pouco concentrada. o gel só deve ser usada externamente.
In Natura: Aplica-se a folha da Aloe vera diretamente sobre as queimaduras e as feridas, sobre a pele seca, as infecções por fungos e as picadas de insetos. Pode-se tomar duas colheres por dia.
Pomada: Para obter a pomada, deve-se abrir várias folhas de Babosa para obter uma grande quantidade do gel da planta. Após isso, deve-se fervê-lo até que se forma uma pasta espessa. Deve-se guardar em frascos limpos e em local fresco. O modo de utilizar é o mesmo das folhas.
Tônico: O gel da babosa fermentado com mel e especiarias é empregado como tônico e auxilia contra a anemia, problemas digestivos e hepatite. Inalações: O gel da planta ajuda a combater a congestão bronquial.
OBS: EU JÁ FIZ VÁRIOS TESTES DA BABOSA IN NATURA NOS PÉS DOS MEUS CANÁRIOS E TAMBÉM APÓS A REMOÇÃO DE CISTO DE PENAS OBTENDO RESULTADOS SATISFATORIOS.
domingo, 20 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
MOSAICOS DA LINHA CLARA COM E SEM FATOR
O padrão mosaico de distribuição lipocrômica é uma herança genética da hibridação do canário com o tarim – pintassilgo da Venezuela que através de seleção rigorosa, durante muitos anos, atingiu o limiar da perfeição se assim o podemos dizer. Há, entretanto controvérsias neste artigo. Os autores italianos Canali e Gasparini defendem que o fator mosaico é na realidade uma mutação e não resultado de transferência genética de hibridação conforme consenso aceito mundialmente.
Cores bastante apreciadas entre os criadores podemos dizer que se os Belgas se gabam de ser os melhores do mundo, a frente dos italianos, nós não ficamos atrás. Temos visto pássaros fantásticos em criadouros nacionais e posso até mesmo dizer que melhores do que os europeus.
Na realidade há um certo equilíbrio entre os mosaicos da Bélgica e os italianos. Para isto basta observar os resultados do último campeonato mundial e comparar.
D-8 Lipocrômicos amarelo mosaicos
Bélgica: não classificou
Itália: 1 lugar
D-14 Lipocrômicos vermelho mosaicos
Bélgica: não classificou
Itália: 1 lugar
D-22 Lutinos mosaicos
Bélgica: 1, 2 e 3 lugares
Itália: não classificou
D-24 Rubinos mosaicos
Bélgica: 1, 2 e 3 lugares
Itália: não classificou
Cores bastante apreciadas entre os criadores podemos dizer que se os Belgas se gabam de ser os melhores do mundo, a frente dos italianos, nós não ficamos atrás. Temos visto pássaros fantásticos em criadouros nacionais e posso até mesmo dizer que melhores do que os europeus.
Na realidade há um certo equilíbrio entre os mosaicos da Bélgica e os italianos. Para isto basta observar os resultados do último campeonato mundial e comparar.
D-8 Lipocrômicos amarelo mosaicos
Bélgica: não classificou
Itália: 1 lugar
D-14 Lipocrômicos vermelho mosaicos
Bélgica: não classificou
Itália: 1 lugar
D-22 Lutinos mosaicos
Bélgica: 1, 2 e 3 lugares
Itália: não classificou
D-24 Rubinos mosaicos
Bélgica: 1, 2 e 3 lugares
Itália: não classificou
Deixando de lado a disputa européia voltemos ao nosso tema do artigo. Existem dois padrões muito bem definidos de canários mosaicos: um para o macho (Tipo 2) e outro para a fêmea (Tipo 1).
Standard Tipo 1
Principais características
- Linha ou traço ocular
- Marcação do peito
- Marcação dos encontros
- Marcação do uropígio
Principais características
- Linha ou traço ocular
- Marcação do peito
- Marcação dos encontros
- Marcação do uropígio
a) Linha ou traço ocular
Devem ser bem definidas, simétricas e de preferência partindo atrás dos olhos. A falta de simetria deve ser penalizada proporcionalmente. Qualquer imprecisão não é bem vista. Não há porque tolerar pássaros com marcações oculares espalhadas se sabidamente temos exemplares que preenchem os requisitos do padrão. Sua ausência também não é aceita.
Devem ser bem definidas, simétricas e de preferência partindo atrás dos olhos. A falta de simetria deve ser penalizada proporcionalmente. Qualquer imprecisão não é bem vista. Não há porque tolerar pássaros com marcações oculares espalhadas se sabidamente temos exemplares que preenchem os requisitos do padrão. Sua ausência também não é aceita.
b) Marcação dos encontros
Deve ser bem visível, concentrada e precisa. Não deve se estender muito ao dorso e nem muito às remiges. O lipocromo deve ser o mais intenso possível nesta área.
Deve ser bem visível, concentrada e precisa. Não deve se estender muito ao dorso e nem muito às remiges. O lipocromo deve ser o mais intenso possível nesta área.
c) Marcação do peito
Uma pequena mancha colorida (em torno de 1 cm2 de área) ovalada preenche os requisitos do standard. Sua ausência é menos grave do que uma marcação muito ampla, borrada. Aqui, também, o lipocromo deve ser o mais intenso possível.
Uma pequena mancha colorida (em torno de 1 cm2 de área) ovalada preenche os requisitos do standard. Sua ausência é menos grave do que uma marcação muito ampla, borrada. Aqui, também, o lipocromo deve ser o mais intenso possível.
d) Marcação do uropígio
É a menos importante de todas no julgamento embora deva se ater ao preconizado no padrão. Marcações extensas não são desejáveis. O ideal é que seja mais concentrada e mais precisa. Seu brilho e intensidade também são importantes.
É a menos importante de todas no julgamento embora deva se ater ao preconizado no padrão. Marcações extensas não são desejáveis. O ideal é que seja mais concentrada e mais precisa. Seu brilho e intensidade também são importantes.
Mosaico tipo 1 (fêmea) Aspecto lateral, observando-se linha do traço ocular, partindo atrás do olho e ainda apresentando belo constraste entre o manto e o encontro (bem definido, porém de intensidade que deixa a desejar). | Mosaico tipo 1 (fêmea) Visão frontal com destaque para marcação do peito - sutil - observando-se ainda, testa desprovida de lipocromo conforme requerido pelo padrão. |
Standard Tipo 2
Principais características:
- Máscara
- Encontros
- Marcação do peito
- Uropígio
Principais características:
- Máscara
- Encontros
- Marcação do peito
- Uropígio
a) Máscara
O padrão para o macho é bem diferente daquele para a fêmea. Maior quantidade de lipocromo é observada respeitando naturalmente características do padrão. Deve ser bem evidente e bem definida. Não pode se estender à nuca e nem ao peito. Seus limites devem ser precisos ao máximo. Olhos centrados dentro dela. Um defeito freqüente é a falta de contorno bem desenhado embaixo do bico. Quanto mais intensa melhor.
O padrão para o macho é bem diferente daquele para a fêmea. Maior quantidade de lipocromo é observada respeitando naturalmente características do padrão. Deve ser bem evidente e bem definida. Não pode se estender à nuca e nem ao peito. Seus limites devem ser precisos ao máximo. Olhos centrados dentro dela. Um defeito freqüente é a falta de contorno bem desenhado embaixo do bico. Quanto mais intensa melhor.
b) Encontros
Devem ser simétricos e bem marcados por lipocromo intenso de preferência. A cor não deve subir ao manto dorsal porem são mais evidentes do que nas fêmeas. Pássaros “intensos” (plumagem muito curta) tendem a apresentar melhor marcação de encontros.
Devem ser simétricos e bem marcados por lipocromo intenso de preferência. A cor não deve subir ao manto dorsal porem são mais evidentes do que nas fêmeas. Pássaros “intensos” (plumagem muito curta) tendem a apresentar melhor marcação de encontros.
c) Uropígio
Bem definida, intensa de preferência e não se estendendo muito à cauda.
Bem definida, intensa de preferência e não se estendendo muito à cauda.
Mosaico tipo 2 (macho) Máscara bem definida, com bom contorno inclusive em baixo do bicxo, apresentando lipocromo vermelho intenso de boa qualidade. | Mosaico tipo 2 (macho) Aspecto lateral destacando-se a forma triangular da máscara com o olho bem centrado. |
Mosaico tipo 2 (macho) Visão frontal, observando-se sufusão lipocrômica adequada no peito, encontros bem delimitados e máscara de bom contorno. (fotos G.Vecchio). | Mosaico tipo 2 (macho) Detalhe do encontro, observando-se boa intensidade de coloração e contraste em relação ao manto. Discreto nevadismo em sua área central. |
Mosacio tipo 2 (macho) Visão posterior com destaque para a nuca, parte alta do dorso e encontros. Máscara terminando de acordo com o padrão sem estender à nuca. | Mosaico tipo 2 (macho) Detalhe do uropígio. Seria desejado maior intensidade de cor. |
CONSELHOS PARA CRIAÇÃO
Embora atualmente se admita o consenso da criação dirigida para obtenção de machos ou de fêmeas é preciso ressaltar que de um determinado casal de bom padrão possa nascer bons machos e boas fêmeas, com certa freqüência. Assim é preciso considerar aspectos inerentes aos anseios e limites de cada criador. Aqueles que se dedicam exclusivamente à linha clara com ou sem fator e criando com número elevado de casais devem trabalhar com fêmeas mascaradas para obter melhores machos e machos com máscara pouco evidente para se obter boas fêmeas. No entanto, aos pequenos criadores aconselhamos o acasalamento de dois bons exemplares bem definidos de acordo com o padrão específico. Ressalta-se que machos com características de fêmeas podem não ser prolíficos. Por outro lado machos com máscaras exuberantes, estendendo-se à nuca jamais deverão ser acasalados com fêmeas fora do padrão sob risco de se obter somente machos e fêmeas mal definidos.
O conceito de se introduzir canários brancos e branco dominante para melhorar o manto dos mosaicos (torna-lo mais branco) é equivocado e não conduz a pássaros mais bem marcados.
O conceito de se introduzir canários brancos e branco dominante para melhorar o manto dos mosaicos (torna-lo mais branco) é equivocado e não conduz a pássaros mais bem marcados.
CONCLUSÃO
Os canários mosaicos representam uma das mais belas categorias sendo apreciados pela maioria dos criadores mas, no entanto, são de difíceis de se trabalhar. Obter vários exemplares com as características desejáveis do padrão requer um bom manejo e seleção rigorosa.
Finalizando sugerimos que os criadores de mosaicos da linha clara com fator somente devam usar substâncias corantes (cantaxantina ou similar) após a oitava semana de vida do filhote, evitando ainda que tenham penas arrancadas para não quebrar a simetria. Não se esqueçam da forma e do tamanho pois são itens fundamentais no conjunto.
Tópico Extraido do Site: CRIADOURO KAKAPO
Finalizando sugerimos que os criadores de mosaicos da linha clara com fator somente devam usar substâncias corantes (cantaxantina ou similar) após a oitava semana de vida do filhote, evitando ainda que tenham penas arrancadas para não quebrar a simetria. Não se esqueçam da forma e do tamanho pois são itens fundamentais no conjunto.
Tópico Extraido do Site: CRIADOURO KAKAPO
ALIMENTOS COLORANTES PARA CANÁRIOS DE FATOR VERMELHO
Revista ABC junho 2005
Na natureza, as aves comem uma grande variedade de insetos, crustáceos, algas, musgos, frutos e bagas.
Destes alimentos, elas recebem e metabolizam vários carotenóides, que acabam por depositar na plumagem.
Na regiăo Centro-Norte dos Estados Unidos da América, o Cardinal apresenta cores bastante mais mortiças durante o Inverno. Nestes meses mais frios, a sua alimentaçăo é majoritariamente constituída por sementes. O Flamingo alimenta-se de plâncton, o qual é rico em pigmentos.
Se forem privados da sua alimentaçăo habitual, ao mudarem a pena perdem a sua bonita cor rosada, ficando tăo brancos como um frango de aviário.
Nos Zôos, os Flamingos recebem uma dieta com sumo de beterraba ou Flamen-Oil (mistura de óleo escuro de cenoura e outros óleos vegetais integrais) ou, mais freqüentemente ainda, substâncias pigmentantes disponíveis no comércio especializado.
É assim natural que o Fator Vermelho dessas aves necessite de substâncias especiais para que possa ter expressăo na plumagem.
É tăo natural fornecer a uma raça de aves de Fator Vermelho concentrados de carotenóides como alimentar uma fęmea em postura com ovos cozidos. Será que as aves selvagens comem ovos para alimentar a sua prole? Năo! Antes de serem domesticadas, as aves alimentavam as suas crias com insetos e plantas bravias. E com estas fontes alimentares que o Cardinalito selvagem consegue manter a sua intensa cor vermelha.
Durante os "anos escuros" da canaricultura, as aves coradas "artificialmente" eram simplesmente banidas das exposiçőes. Desde o início, houve uma acesa discussăo acerca do que seria uma alimentaçăo colorante. Alguns consideravam mesmo que a utilizaçăo de cenouras na alimentaçăo era uma forma artificial de pigmentar aves através da alimentaçăo. A maioria aceitava qualquer tipo de fruta ou vegetais mas eram terminantemente contra a utilizaçăo de concentrados. Nesta confusăo, era difícil saber onde encaixar a pimenta vermelha. Era impossível impor uma regra e tudo isto só servia para instalar a suspeiçăo e fomentar má vontade entre os criadores. Ninguém admitia utilizar qualquer tipo de alimento colorante e algumas aves de qualidade extraordinária, mesmo que năo fossem alimentadas de uma forma especial, eram impedidas de entrar em concursos, por serem suspeitas.
Noutros concursos, baseados na "honorabilidade" dos participantes, só as aves "preparadas" tinham hipóteses de vencer. Mesmo atualmente, o iniciado é deliberadamente enganado por alguns criadores. Num recente concurso de canários de cor eu ouvi um concorrente premiado, que compra grandes quantidades de concentrados químicos, dizer a um jovem aficcionado: "Alimentos pigmentantes? Eu? Năo, eu só utilizo verduras!". Posso afirmar categoricamente que nos últimos vinte anos năo houve um único canário de Fator Vermelho que tenha vencido um concurso de canários de cor, que năo tenha sido alimentado com uma dieta colorante especial!. Há muitos mitos a envolver a alimentaçăo de canários de Fator Vermelho. Alguns entusiastas acreditam que os carotenóides irăo afetar o fígado das aves, reduzindo-lhe de alguma forma a esperança de vida. Isto năo é, de todo, verdade. Vá até uma loja de produtos dietéticos e verá o B-Caroteno colocado num local de destaque, destinado ŕ alimentaçăo humana. O B-Caroteno é um antioxidante e pensa-se que desempenha um importante papel na prevençăo e cura em processos de doença, incluindo o cancro. O B-Caroteno é uma das substâncias mais importantes na alimentaçăo colorante para canários de Fator Vermelho.
As substâncias utilizadas para melhorar a cor em aves de Fator Vermelho săo classificadas como lipossolúveis (solúveis em gordura).
Como conseqüęncia disto, o seu organismo năo dispőe de um mecanismo simples de remoçăo do que está em excesso. O uso de agentes promotores da cor melhora a aparęncia das aves e beneficia o seu estado de saúde. NO entanto, o seu uso indevido ou excessivo podem ser prejudiciais. As indicaçőes relativas ŕs dosagens devem ser escrupulosamente seguidas. Como regra prática, qualquer das substâncias pigmentantes pode ser fornecido até que as fezes apresentem uma cor rosada. Este é um sinal de que a ave já atingiu o máximo de quantidade de pigmentante que consegue absorver e utilizar.
Infelizmente, muitos criadores recusam-se a ler ou a seguir as indicaçőes. A água deve ser mantida sempre fresca, pelo que tem que ser mudada diariamente. Isto é duplamente verdade se a água contiver agentes pigmentantes. A água pode estragar-se facilmente, se tiver substâncias pigmentantes dissolvidas e năo for substituída freqüentemente. As substâncias químicas devem ser guardadas num local fresco, escuro e seco. Embora năo as destrua, o calor, a luz e a umidade fazem com que as substâncias percam potęncia. Se forem refrigeradas, as substâncias podem durar para sempre, ou quase...
Năo há uma idade mínima para começar a fornecer ŕs aves alimentos colorantes.
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